segunda-feira, 30 de novembro de 2009

INSÔNIA E PENSAMENTOS

Pois é.
Quase quatro da manhã... uma insônia... uma porrada de pensamentos na cabeça... que não te dão sono, mas também que não te deixam tê-lo.
Quem foi que nunca passou por isso no meio da semana...?

Aproveitando pra fazer mais um café (já que não tenho álcool no momento... só um resto de Curaçao Blue que não me atrevo a mexer porque já está ali tem alguns MESES... e pra completar, é só o último dedo da garrafa), e escrever alguma coisa aqui no blog... Ao menos, fazendo alguma coisa "de útil"...
... Ehr... desconsiderem o "útil" (levantando pra passar o café).

(voltando com a caneca do Pequeno Príncipe, meio-cheia de café bem quente...)
E vamos ouvir algo.

Começarei por um cara que já apareceu por aqui antes... e foi me apresentado por um amigo.... mas dessa vez, numa fase bem mais "dark".
Gary Numan nasceu em 1958, na Inglaterra. Cantor, compositor, músico, ele é considerado um dos pioneiros em usar a música eletrônica comercialmente, e é descrito por alguns como sendo "o rei do Synthpop".
Emplacou uma porrada de hits, entre eles, alguns como "Are Friends Electrics?" (lançado com o grupo Tubeway Army, antes de ele sair em carreira solo) e Cars.
Combina vários estilos musicais carregados de sintetizadores e letras com temas mais "carregados".
Começou a criar suas primeiras composições aos 15 anos, ingressando pra participar de algumas bandas, como a Mean Street and The Lasers, antes de criar a Tubeway Army junto com seu tio, Jess Lidyard, e outro integrante, Paul Gardiner. Numan usava o pseudo-nome "Valerian", segundo dizem, por causa de um herói de uma revista em quadrinhos francesa, que tinha o nome "Valérian and Laureline".

Enfim... o cara tá na ativa até hoje e já lançou muita coisa boa, e continua a todo gás, compondo ótimas letras e sons ácidos... bons pra dançar e pensar bastante.
Mando pra vocês uma das músicas que eu mais gosto dele... a "Absolution", lançada no álbum "EXILE".
Essa aqui vai em versão extendida (aah, as famosas versões extendidas.... Na verdade, podem ser consideradas até as versões originais, que não foram capadas pra tocarem nas rádios ou pra fazerem vídeo-clipes... a "essência" sem cortes).

GARY NUMAN - ABSOLUTION [Versão extendida]




Mais um que teve aparição por aqui (e provavelmente, todos os que já deram as caras aqui também vão voltar!).
Falo do grandioso David Bowie.
Tido como "o camaleão", por causa de suas constantes reviravoltas em seu estilo visual e musical.
Cantor, compositor, músico, também atuou em alguns filmes, como "Labirinto - A Magia do Tempo (1986)" e "Fome de Viver (1983)".
Seu "boom" começou com o single Space Oddity, que estourou em 1969, e caiu no Top 5 das rádios do Reino Unido, e dali em diante, o camaleão começou a trabalhar cada vez mais pesado... e retornou tempos depois com o estrondoso Ziggy Stardust And The Spiders From Mars, showzasso (e óbvio, musicassos), mostrando o glam-rock em alta, com visuais esquizofrênicos e andrógenos... e uma puta sonoridade sem igual, considerado um dos melhores álbuns de Bowie.
Lançou uma porrada de coisa... já passou pelos ritmos de psicodelia, blues, soul, rock pesado e mais "moderninho" do estilo dos anos 80... também passou pelo projeto "Tin Machine", onde teve um álbum lançado.
Teve influência de muitos cantores e compositores famosos, como Charles Mingus e John Coltrane...
Não dá pra falar muito do cara... porque a história dele, além de ser fascinante, iria ocupar o post (e evidentemente o blog) inteiro...
O cara manda muito bem.
Fiquem com uma música tocada ao vivo (e mostrando ele ainda bem novinho); Starman... que inclusive, teve até versão aqui no Brasil, tocada em meados dos anos 80, como "Astronauta de Mármore", interpretada pelo grupo "Nenhum de Nós".... também uma puta versão (mas claro, a original sempre será a original).

DAVID BOWIE - STARMAN [ao vivo]




Perdão pela expressão... EITA PORRA.
Ouvi essa versão de novo... e cai bem com esse post.
Vamos de Dead Can Dance agora.

Essa banda foi criada em 1981, na Austrália, e contava com dois integrantes principais: Lisa Gerrard e Brendan Perry.
Se desfez em 1988 e se reuniu temporariamente em 2005, mas somente para um "último" world tour.

Foram lançados sobre "o lendário selo" 4AD (onde muitíssimas bandas fudidassas como Cocteau Twins faziam parte), a banda contava com um grandioso estilo eclético, etereal, e até erudita... muitíssimos ritmos musicais muito bem mixados e misturados, fazendo dessa banda algo único... desde os sons mais depressivos, até as músicas mais suaves e "pra cima".
A banda conta com 8 álbuns oficiais, 23 ao vivo (segundo o Wiki, mas acredito que NÃO SÃO TODOS oficiais), um EP e mais alguns promocionais, e aparições em algumas compilações da 4AD... também participaram do projeto "This Mortal Coil" com três músicas.

Fiquem agora com uma versão ao vivo de "Ocean", uma pusta música deles, do primeiro álbum da banda, de mesmo nome.

DEAD CAN DANCE - OCEAN [Live, Bremen Show, 1986]



Ehr, por ora é isso aí.
Como sempre, ficam coisas a mais pra postar, mas acabei "perdendo o fio da meada" agora, portanto, só num próximo post, só num próximo humor (ótimo ou péssimo, e o de agora, exatamente, não é o melhor deles).
Espero que curtam (os que se dão ao trabalho de ler essa budega).

Acho que ainda não vou dormir... vou continuar no café, por ora.
See ya.